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Todos nós somos construídos por valores familiares, sociais e culturais, e a partir desse primeiro degrau saltamos rumo ao desconhecido caminho de escolhas e experiências que formam os nossos valores primordiais, nossas necessidades, a nossa psique. Nesse caminhar acabamos sendo guiados, mesmo que inconscientemente, por esses valores “base” e pelas amarras que carregamos nesse percurso, como por exemplo “o preconceito que vem de berço”. Enfim, junte todos esses valores, dogmas e verdades e o resultado = a RAZÃO, que muitas vezes resulta na cegueira, no conflito e em sentimentos como medo, raiva e tristeza. Isso é fruto da chamada inconsciência humana, e quando presente se vê o discurso e não a fala, são atribuídos juízos moralistas, e rótulos são colocados no outro como se fossem verdadeiras prisões. ⠀⠀⠀⠀⠀
“Botar a culpa em alguém, insultar, rebaixar, criticar, fazer comparações e emitir diagnósticos são diferentes formas de formular julgamentos."
M. Rosenberg⠀
Para sair da atmosfera da sombra, é preciso olhar para dentro (para o coração) e investigar quais são as dores, qual a sua responsabilidade pelos seus atos, pelo que você faz com você e com o outro? Apontar e culpar (você ou o outro) só pode desencadear em uma coisa: dor, e como diz Eckhart Tolle “Mesmo que culpar pareça algo mais do que justificado (desde que culpemos os outros, é claro), continuamos a alimentar o corpo de dor com nossos pensamentos e permanecemos presos ao ego”. Entender nossas dores, olhar para dentro, ter consciência, sair da esfera da culpa e se responsabilizar na maioria das vezes é o primeiro passo para conseguir mudar a cor do cenário, ver que a experiência que é viver pode ser mais leve. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Aprender a nos perdoar a partir da auto responsabilização nos dá força, pois assumimos quem somos, o que sentimos e o que necessitamos.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Fica a dica “O despertar de uma nova consciência” – Eckhart Tolle e como diz o autor vamos parar de culpar a escuridão e acender a luz. ⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀
Por Muriel Magalhães
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